José Sousa Cintra, ex-presidente do Sporting, foi ouvido esta sexta-feira na sequência da invasão à Academia de Alcochete e esteve no Tribunal de Monsanto a prestar declarações, apelando a que não haja guerras.
"Venho perder tempo, mas fui notificado, por isso tinha de vir. Temos um passado que nos orgulha. Não é só jogar e ganhar, é na forma de estarmos bem. Haja festa e não guerra", começou por dizer Sousa Cintra aos jornalistas, antes de entrar no tribunal.
"O Bas Dost foi o que ficou mais traumatizado. Foi um acidente da vida, inesperado, mas aconteceu. Não há argumentos para o que aconteceu. Ele tinha medo, arranjou segurança", admitiu, sublinhando que o diálogo é indispensável.
"Nunca vi ninguém ganhar nada com guerras, mas pronto, entraram por uma guerra desenfreada. Não sei onde isto vai parar. O meu caminho não é esse. As pessoas têm de ser responsáveis", confessou.
O arguido Gustavo Tavares também prestou declarações, dizendo que estava inserido em dois grupos de WhatsApp. "Estou arrependido. Tive de cessar as minhas relações profissionais e um relacionamento de seis anos. Quero pedir desculpa à juventude leonina, jogadores e famílias. Estou arrependido pelos danos que causei à minha família", concluiu.
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