Óscares. As cores da passadeira vermelha no ano do #MeToo

Óscares. As cores da passadeira vermelha no ano do #MeToo


A grande noite dos Óscares já começou no Dolby Theatre, em Hollywood. O grande anfitrião é o comediante Jimmy Kimmel, pela segunda vez consecutiva, neste que é um ano em que o tema sobre o assédio sexual domina praticamente todas as entregas de prémios. Hoje não será exceção, apenas há uma novidade (que já tinha…


Depois de nos Globos de Ouro e nos BAFTA o preto ter dominado a passadeira vermelha, em apoio às vítimas de assédio e de abusos sexuais, para a cerimónia dos Óscares não houve já dress code.

O anúncio foi feito pelas produtoras Shonda Rhimes e Katie McGrath, a realizadora Ava DuVernay, as atrizes Laura Dern e Tessa Thompson e a advogada Nina Shaw, fundaroras do movimento Time’s Up, numa conferência de imprensa na quinta-feira passada.

A iniciativa “foi lançada na passadeira vermelha mas nunca teve como objetivo ficar-se por lá”, explicaram. Lançado a 1 de janeiro, o Time’s Up angariu já um total de 21 milhões de dólares (17 milhões de euros), num fundo que tem como objetivo apoiar “mulheres e homens vítimas de assédio ou abusos sexuais no local de trabalho”.