É certo que todos erramos – até a Alemanha o fez num lar, ao administrar cinco doses da vacina contra a covid-19 a oito funcionários de um lar. Mas o que se passou em Évora ultrapassa em muito a minha imaginação, o que me deixa preocupado, pois acho que estou a perder qualidades. Agora mais a sério, se as agências internacionais agarrarem o tema, Portugal entrará no anedotário internacional, pois não há memória de uma história tão insólita que coloca duas forças policiais em confronto por causa da legitimidade de “defender” o transporte das vacinas contra a covid-19.
Segundo rezam as crónicas – a notícia foi dada em primeiro lugar pela TVI –, os militares da GNR escoltaram o material médico desde Coimbra até Évora e foi aqui que terão sido bloqueados, quais assaltantes, pelos agentes da PSP. Como os militares teriam de levar as vacinas para o Algarve, passando pelo Baixo Alentejo, a PSP não concordou e mostrou as armas aos colegas, afirmando que a carrinha não saía de Évora se a PSP não a escoltasse.
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