O Dia Mundial da Luta Contra a Sida assinala-se esta terça-feira, este ano com o mote “Solidariedade Global, Responsabilidade Partilhada”. No meio de uma pandemia galopante, que colocou a saúde pública no centro das atenções, as Nações Unidas, que instituíram a data em 1988, lembram que a covid-19 veio demonstrar que, numa epidemia, ninguém está seguro até que toda a gente esteja seguro. “Eliminar o estigma e a discriminação, colocar as pessoas no centro e fundamentar as nossas respostas em direitos humanos e abordagens sensíveis ao género são a chave para acabar com a colisão de pandemias de VIH e covid-19”, alertam. Fernando Maltez, diretor do Serviço de Infecciologia do Hospital Curry Cabral e presidente da Sociedade Portuguesa de Sociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica, acredita que as consultas à distância que permitiram manter resposta a doentes não covid-19 podem ter tido um impacto positivo no acompanhamento de pessoas infetadas com VIH e ficar como uma das aprendizagens da pandemia. E sublinha que, hoje, a sida já não é a doença sem resposta que era no início, mesmo sem nunca ter tido vacina. O estigma é também menor, mas continua a existir.
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