Estocolmo 1912. A morte de Lázaro, o Ícaro de pés de cera

Estocolmo 1912. A morte de Lázaro, o Ícaro de pés de cera


Em ano de Jogos Olímpicos (que não há), recordem-se as primeiras presenças portuguesas, com estreia em Estocolmo reduzida a 6 atletas e marcada pelo luto.


Vivíamos a quarta edição dos Jogos Olímpico da Era Moderna e, pela primeira vez, Portugal surgia presente por entre a lista de 28 países participantes. Aceitemos de bom grado que foi um momento inesquecível. No dia 6 de julho, num estádio repleto e ansioso, o desfile das nações teve um brilho extraordinário. Depois do discurso de boas-vindas proferido pelo príncipe Gustavo Adolfo, futuro rei e presidente do Comité Olímpico Sueco, 2541 atletas encheram o peito de garbo – 2484 homens e 57 senhoras. Entre eles, António Stromp, Mathias de Carvalho, Francisco Lázaro e Armando Luzarte Cortesão, que iriam participar em provas de atletismo, Joaquim Vital e António Pereira, que representariam o país nas provas de luta, e Fernando Correia, que se bateria na esgrima. Francisco Lázaro erguia o estandarte da República, ainda recente. A viagem até lá fora longa: três dias de navio de Lisboa a Southampton, depois outra travessia marítima até à Dinamarca e, finalmente, comboio.

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