A Câmara Municipal de Lisboa aprovou esta quarta-feira o projeto de arquitetura para o Museu Judaico, na freguesia de Belém. O projeto prevê “um edifício isolado” na zona da frente ribeirinha, com três pisos acima da cota de soleira.
Em reunião privada do executivo camarário, o licenciamento da obra de construção do Museu Judaico de Lisboa foi aprovado por maioria, com os votos contra dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) e a abstenção do BE.
Votaram a favor da proposta, subscrita pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida (independente eleita pela coligação “Novos Tempos” PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), os vereadores de PS, PCP e Livre, bem como da liderança PSD/CDS-PP (que governa sem maioria absoluta).
A aprovação do projeto para o Museu Judaico é “condicionada” até ao cumprimento das condições expressas em pareceres de várias entidades, incluindo da Direção-Geral do Património Cultural, no que se refere à arquitetura, e “até à conclusão da operação urbanística”, inclusive quanto à regularização patrimonial.
O Museu Judaico pretende “divulgar em Portugal e no mundo a importância da comunidade judaica e das suas expressões culturais para a formação histórica da cidade de Lisboa e da identidade cultural portuguesa”, refere a proposta da vereadora do Urbanismo, citada pela agência Lusa.