A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a proposta da câmara para um investimento de 19,26 milhões de euros para a reabilitação da Tapada das Necessidades. O projeto será executado pela Associação de Turismo de Lisboa, até 2028.
A repartição de encargos e compromissos plurianuais relativos ao projeto de reabilitação da Tapada das Necessidades/Quinta Real das Necessidades para o período de 2025-2028 foi viabilizada com os votos contra de BE e PEV, a abstenção de Livre, PCP, PAN e IL.
Votaram a favor dois deputados dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), PS, PSD, MPT, PPM, CDS-PP, Chega e deputada não inscrita Margarida Penedo (que se desfiliou do CDS-PP).
O projeto será financiado através do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa (FDTL), no montante total de 19.263.200 euros (valor ao qual acresce IVA à taxa legal em vigor de 23%).
Segundo proposta da Câmara, o valor reparte-se em 3.056.350 euros este ano, 10.004.830 euros em 2026, 4.559.060 euros em 2027 e 1.642.960 euros em 2028.
A propósito do financiamento do projeto, os deputados municipais aprovaram, por unanimidade, uma recomendação da IL para que a Assembleia Municipal de Lisboa (AML) seja informada de todos os relatórios de execução referentes à recuperação da Tapada das Necessidades, bem como das medidas tomadas na sequência do relatório de auditoria do Tribunal de Contas sobre pagamentos da câmara à Associação de Turismo de Lisboa.
Também designada de Quinta Real das Necessidades, a Tapada das Necessidades é constituída por um jardim histórico com uma área de cerca de 10 hectares, na freguesia da Estrela, “com uma grande importância patrimonial e cultural para a cidade de Lisboa e para todos que visitam a capital portuguesa”.
O espaço encontra-se “bastante degradado e a necessitar de uma profunda reabilitação”