A ministra do Ambiente considerou este domingo que a necessidade de realizar uma avaliação de impacto ambiental à ampliação das pistas do aeroporto de Lisboa não atrasará a obra. Maria da Graça Carvalho defende que esta deve ser feita o mais rápido possível.
“O facto de ser preciso um estudo de impacto ambiental não significa necessariamente que seja demorado. Ele vai ser feito, vai ser feito rapidamente, vai existir uma ‘task’ force acelerada para ver as medidas de mitigação e […] a nossa indicação política à APA é que tem que ser o mais rápido possível, para não atrasar”, afirmou a governante.
Num parecer datado de 2 de dezembro, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) refere que a obra deve ser sujeita a Estudo de Impacte Ambiental (EIA), especificando que deve ser considerada “como situação de referência o número de voos declarado no pedido de apreciação prévia relativo ao projeto ‘Pier Sul, Central e Apron Sul’ (38 movimentos por hora) e a sua evolução futura, designadamente até atingir a capacidade máxima de 45 movimentos por hora”.
A ministra do Ambiente e Energia falava aos jornalistas, em Faro, na cerimónia do anúncio de lançamento do concurso de construção da obra para a tomada de água do Pomarão e da assinatura de protocolos que irão permitir implementar soluções de acesso a água às populações da Mesquita e do Espírito Santo, em Mértola.
“A APA vai com certeza, como tem feito noutros projetos, nomeadamente estes projetos do Pomarão e outros do PRR, ser com certeza muito rápida na análise deste [obras no aeroporto de Lisboa], porque devido à importância do projeto, o ser rigoroso não significa ser demorado. Isso é sempre a nossa mensagem política. Temos de ser rigorosos, mas temos de ser rápidos”, sublinhou.