Chega não é “pró-Rússia”, diz Tânger Corrêa

Chega não é “pró-Rússia”, diz Tânger Corrêa


Candidato afirma que Chega não é “pró-Rússia”, apesar de “alguns partidos” que fazem parte da sua família política europeia “terem essas ligações”.


João Oliveira, durante o debate desta segunda-feira, para as eleições europeias, frente a frente com João Cotrim Figueiredo (IL), Pedro Fidalgo Marques (PAN) e Tânger Correa (Chega), afirmou que “o mundo já gasta dinheiro a mais em armas e devia gastar mais em paz”. 

“A corrida ao armamento não se faz com um corredor só. Quando um corre todos se juntam”, critica o candidato do PCP, criticando as “guerras de agressão” em que se vai “morrer em nome da NATO”, e deixa claro: “Recusamos inteiramente esse caminho”, diz. 

Por sua vez, João Cotrim perguntou a João Oliveira como faria para se defender caso fosse ucraniano e afirma: “Enquanto houver Putins alguém tem de fazer frente e estar armado. É uma visão lírica e irresponsável”, remata o candidato.  

Já Pedro Fidalgo Marques, depois das posições da IL e do PCP, afirmou ter “ficado claro quem é o adulto na sala”. Neste sentido, defende a criação de “forças de intervenção rápida multinacionais”.  

Já Tânger Correa afirma que Chega não é “pró-Rússia”, apesar de “alguns partidos” que fazem parte da sua família política europeia “terem essas ligações” e, sobre a guerra na Ucrânia, defende que a sua posição é tentar criminalizar a invasão pela Rússia.  

O candidato do Chega diz ainda que o papel do seu partido nestas eleições é o de “reformular a constituição do Parlamento Europeu em termos de famílias”.