O ouro do século XXI


Na verdade está-se tudo borrifando para os diabéticos, a malta quer é ficar toda fit que o Verão está aí à porta e os biquinis do ano passado não esticam.


A semana passada a atriz e argumentista Melissa McCarthy partilhou nas suas redes sociais uma fotografia com o diretor Adam Shankman, a propósito do evento “CTG The Gala” do Center Theatre Group no Ahmanson Theatre, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Numa das muitas respostas, sobressaiu uma de Barbra Streisand, que era para servir como elogio mas que acaba por demonstrar bem a febre que por aí anda com alguns medicamentos injectáveis, desenvolvidos para combater a diabetes, uma vez que baixam o nível de açúcar no sangue, mas que acabou por se transformar numa das melhores e mais rápidas formulas de emagrecimento do mercado. “Tu tomaste Ozempic?”, foi a pergunta que a cantora e atriz de 82 anos fez, de forma pública no Instagram e o que era para ser um elogio ou um cumprimento tornou-se rapidamente alvo de falatório e de múltiplas criticas.

Não é só em Hollywood que vemos a adesão massiva, também em Portugal não se fala de outra coisa, sobretudo entre mulheres. Este autêntico ouro do século XXI tornou-se assim muito difícil de arranjar, com longas listas de espera e meio mundo a tentar colocar uma cunha para ultrapassar essa lista, à boa maneira portuguesa. Na verdade está-se tudo borrifando para os diabéticos, a malta quer é ficar toda fit que o Verão está aí à porta e os biquinis do ano passado não esticam. Em vários grupos do WhatsApp onde estou inserido, as perguntas aos farmacêuticos é recorrente, “arranjas Ozempic de 0,5 e 1mg?”. Tenho inclusivamente várias amigas que sabendo que conheço muita gente já me fizeram a pergunta de um milhão de euros, ou é para elas próprias ou para a mãe ou para uma amiga que engordou de repente e não se sente bem com o corpo.

Não deixa se ser curiosa a diferença entre homens e mulheres, pelo menos a avaliar pela amostra que tenho dos meus amigos. Elas falam de Ozempic, eles de jejum intermitente. Em relação a este último é aliás prática com muita adesão em Portugal. Tenho inclusive alguns amigos mais velhos do que eu, que já há muito tempo deixaram de jantar e pouco comem a seguir ao almoço. É enfardar à grande ao pequeno almoço e ao almoço e depois acabou, muito por conta da dificil digestão e de distúrbios gastrointestinais. Depois há também quem corte o pequeno almoço e que faça esse jejum ao contrário, ou seja, jantar cedo e depois só voltam a comer ao almoço do dia seguinte. Há ainda os puristas da limpeza de sangue e outras teorias que fazem jejum de 24 horas ou que fazem programas de 3 dias só a sumos e águas.

Existem hoje em dia todos os tipos de dietas, promessas de corpos perfeitos e de “vida eterna”. Numa época guiada pelas redes sociais é a procura incessante pela imagem perfeita que mais prevalece, não se olhando muitas vezes a meios para atingir os fins. Quanto ao “ouro do século XXI”, parece que estudos recentes apontam para que nem tudo sejam rosas e que seja também a causa para os seios murcharem e ficarem em forma de pêra. Segundo um médico, “a perda significativa e rápida de peso não permite que a pele tenha tempo suficiente para recuperar, recuar e encolher”. Cuidado, isso é que não!! :p

O ouro do século XXI


Na verdade está-se tudo borrifando para os diabéticos, a malta quer é ficar toda fit que o Verão está aí à porta e os biquinis do ano passado não esticam.


A semana passada a atriz e argumentista Melissa McCarthy partilhou nas suas redes sociais uma fotografia com o diretor Adam Shankman, a propósito do evento “CTG The Gala” do Center Theatre Group no Ahmanson Theatre, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Numa das muitas respostas, sobressaiu uma de Barbra Streisand, que era para servir como elogio mas que acaba por demonstrar bem a febre que por aí anda com alguns medicamentos injectáveis, desenvolvidos para combater a diabetes, uma vez que baixam o nível de açúcar no sangue, mas que acabou por se transformar numa das melhores e mais rápidas formulas de emagrecimento do mercado. “Tu tomaste Ozempic?”, foi a pergunta que a cantora e atriz de 82 anos fez, de forma pública no Instagram e o que era para ser um elogio ou um cumprimento tornou-se rapidamente alvo de falatório e de múltiplas criticas.

Não é só em Hollywood que vemos a adesão massiva, também em Portugal não se fala de outra coisa, sobretudo entre mulheres. Este autêntico ouro do século XXI tornou-se assim muito difícil de arranjar, com longas listas de espera e meio mundo a tentar colocar uma cunha para ultrapassar essa lista, à boa maneira portuguesa. Na verdade está-se tudo borrifando para os diabéticos, a malta quer é ficar toda fit que o Verão está aí à porta e os biquinis do ano passado não esticam. Em vários grupos do WhatsApp onde estou inserido, as perguntas aos farmacêuticos é recorrente, “arranjas Ozempic de 0,5 e 1mg?”. Tenho inclusivamente várias amigas que sabendo que conheço muita gente já me fizeram a pergunta de um milhão de euros, ou é para elas próprias ou para a mãe ou para uma amiga que engordou de repente e não se sente bem com o corpo.

Não deixa se ser curiosa a diferença entre homens e mulheres, pelo menos a avaliar pela amostra que tenho dos meus amigos. Elas falam de Ozempic, eles de jejum intermitente. Em relação a este último é aliás prática com muita adesão em Portugal. Tenho inclusive alguns amigos mais velhos do que eu, que já há muito tempo deixaram de jantar e pouco comem a seguir ao almoço. É enfardar à grande ao pequeno almoço e ao almoço e depois acabou, muito por conta da dificil digestão e de distúrbios gastrointestinais. Depois há também quem corte o pequeno almoço e que faça esse jejum ao contrário, ou seja, jantar cedo e depois só voltam a comer ao almoço do dia seguinte. Há ainda os puristas da limpeza de sangue e outras teorias que fazem jejum de 24 horas ou que fazem programas de 3 dias só a sumos e águas.

Existem hoje em dia todos os tipos de dietas, promessas de corpos perfeitos e de “vida eterna”. Numa época guiada pelas redes sociais é a procura incessante pela imagem perfeita que mais prevalece, não se olhando muitas vezes a meios para atingir os fins. Quanto ao “ouro do século XXI”, parece que estudos recentes apontam para que nem tudo sejam rosas e que seja também a causa para os seios murcharem e ficarem em forma de pêra. Segundo um médico, “a perda significativa e rápida de peso não permite que a pele tenha tempo suficiente para recuperar, recuar e encolher”. Cuidado, isso é que não!! :p