Turismo. Atividade ainda não superou os níveis de 2019 mas esteve perto

Turismo. Atividade ainda não superou os níveis de 2019 mas esteve perto


Dados preliminares do INE mostram que as dormidas aumentaram 86,3% face a 2021 e ficaram muito próximo dos níveis de 2019: -0,9%.


No conjunto do ano de 2022, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 26,5 milhões de hóspedes e 69,5 milhões de dormidas, que se traduziram em aumentos de 83,3% e 86,3%, segundo os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta terça-feira.

Comparando com 2019, os hóspedes decresceram 2,3% e as dormidas diminuíram 0,9% (+8,6% nos residentes e -5,0% nos não residentes), o que significa que, apesar de o turismo ainda não ter atingido os valores alcançados em 2019, esteve muito perto.

Ainda no conjunto do ano, o INE revela que foram registados aumentos nas dormidas de residentes em todas as regiões, face a 2019. Nas dormidas de não residentes, os principais crescimentos verificaram-se na Região Autónoma dos Açores (+5,1%), Região Autónoma da Madeira (+4,5%) e Norte (+4,3%) e, em sentido contrário, as maiores diminuições observaram-se no Centro (-13,1%) e Algarve (-11,3%).

No que diz respeito a mercados, o Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor em 2022, representando 19,3% das dormidas de não residentes, quase triplicando face a 2021 (+191,9%; -4,0% face a 2019). Seguiram-se os mercados alemão (11,5%), espanhol (10,8%) e francês (9,3%). O maior crescimento registou-se no mercado norte americano (peso de 7,5%), que aumentou 327,4% (+26,9% face a 2019).

Fazendo as contas apenas ao mês de dezembro, o setor registou 1,6 milhões de hóspedes e 3,7 milhões de dormidas, crescimentos de 44,2% e 44,6%, respetivamente. Face a dezembro de 2019, registaram-se crescimentos de 1,9% e 5,5%, respetivamente.

Nesse mês, o mercado interno contribuiu com 1,4 milhões de dormidas e aumentou 28,3% e os mercados externos totalizaram 2,3 milhões de dormidas (+57,1%).  Face a dezembro de 2019, observaram-se aumentos de 11,4% nas dormidas de residentes e 2,1% nas de não residentes.