Guerra. Países do G7 concordam em impor limite ao preço do petróleo russo

Guerra. Países do G7 concordam em impor limite ao preço do petróleo russo


Ministros do G7 confirmaram a intenção “conjunta de finalizar e implementar uma proibição abrangente de serviços que permitam o transporte marítimo de petróleo bruto e produtos petrolíferos de origem russa a nível mundial”.


Os ministros das Finaças do G7, grupo composto pela Grã-Bretanha, França, Canadá, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos da América, concordaram esta sexta-feira que devia ser imposto um limite de preço ao petróleo russo, com o objetivo de reduzir as receitas da guerra. 

Numa declaração conjunta, os governantes explicaram que procurariam uma coligação mais ampla de países importadores de petróleo para comprar petróleo bruto e produtos petrolíferos russos apenas abaixo do limite de preço. Contudo, adiantaram que o preço do barril seria determinado mais tarde, "com base numa série de fatores técnicos" a serem acordados pela coligação de países que o implementam.

Citados pela agência Reuters, os ministros do G7 confirmaram a intenção "conjunta de finalizar e implementar uma proibição abrangente de serviços que permitam o transporte marítimo de petróleo bruto e produtos petrolíferos de origem russa a nível mundial".

A prestação de serviços de transporte marítimo, incluindo seguros e finanças, só vai ser permitida se as cargas petrolíferas russas foram adquiridas abaixo do preço "determinado pela ampla coligação de países que aderem e implementam o limite de preços".

Os ministros referiram ainda que vão trabalhar para finalizar os pormenores através de processos internos de forma a que a proibição das importações de petróleo russo por via marítima entre em vigor a partir de dezembro.

Alguns membros do grupo mostraram-se preocupados acerca do limite de preços, considerando que este não teria sucesso sem a participação de grandes importadores como a China e a Índia, que aumentaram acentuadamente as suas compras de petróleo russo desde que o país deu início à invasão à Ucrânia. Contudo, há quem acredite que a China e a Índia terão interesse em comprar petróleo russo a um preço ainda mais baixo, de acordo com o limite máximo.