CML cria app para denúncias de possíveis riscos geológicos

CML cria app para denúncias de possíveis riscos geológicos


Chama-se AGEO – Plataforma Atlântica para a Gestão do Risco Geológico e foi anunciada ontem.


Se detetar algum perigo nas estruturas – como fissuras em edifícios – que vê ou visita em Lisboa, vai poder reportar estas preocupações através de uma aplicação móvel. Chama-se AGEO – Plataforma Atlântica para a Gestão do Risco Geológico e foi anunciada esta terça-feira pela Câmara Municipal de Lisboa.

“Usando esta aplicação, o cidadão poderá reportar situações de risco que se localizem nas imediações da zona onde reside, estuda ou trabalha, permitindo às autoridades municipais um melhor acompanhamento e monitorização das várias situações que ocorrem na cidade”, assinalou o município liderado por Carlos Moedas.

Segundo a autarquia, a aplicação é uma forma de incentivar os cidadãos a estar mais alerta sobre as mudanças que se notam na capital devido a possíveis riscos geológicos, como “fissuras recentes em edifícios, muros ou taludes, inundações e buracos recentes na calçada”. Na AGEO, é possível sinalizar uma situação de perigo com uma fotografia ou vídeo com geolocalização, para ajudar as autoridades a identificar os casos.

Para promover a AGEO, a Câmara de Lisboa lançou uma campanha de sensibilização em pacotes de açúcar para os cidadãos ficarem a par dos riscos de origem geológica. A ideia conta com a participação da Delta Cafés, que, durante os próximos seis meses, terá nos seus pacotes códigos QR para facilitar o descarregar da aplicação para os smartphones e ainda para divulgar informações sobre inundações, sismos, terramotos ou deslizamentos de terras. 

A campanha de sensibilização foi desenvolvida pela equipa ReSist – programa municipal de promoção da resiliência sísmica do parque edificado privado e municipal e infraestruturas urbanas municipais -, que está integrada no pelouro do Urbanismo na Câmara Municipal de Lisboa. Este projeto arrancou este ano, para o qual foram injetados cerca de 285 mil euros dos 2.9 milhões destinados ao pelouro do Urbanismo, fez saber a autarquia.