Hong Kong pediu ao Governo chinês para enviar uma delegação de especialistas em medicina chinesa para a região administrativa especial, para ajudar a combater a covid-19, disseram hoje as autoridades.
Na conferência de imprensa diária sobre a pandemia, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, disse que o território deve fazer bom uso da medicina chinesa para tratar doentes de covid-19.
"Acredito profundamente que outra equipa de especialistas de medicina chinesa da China vai oferecer grande apoio ao nosso trabalho antiepidémico", apontou Lam, citada pela emissora pública Rádio Televisão de Hong Kong (RTHK).
A chefe do Executivo notou que a situação local apresenta melhorias, mas o governo "não vai ser complacente", até porque a cidade regista cerca de 200 mortes diárias e a taxa de hospitalização da população idosa mantém-se elevada, referiu a RTHK.
Na ocasião, o diretor da Autoridade Hospitalar de Hong Kong, Tony Ko, defendeu que a experiência dos especialistas enviados para a região tem demonstrado que a medicina chinesa pode ajudar a aliviar sintomas da doença, como a tosse e o cansaço.
Em menos de três meses, Hong Kong registou quase um milhão de casos e 4.600 mortes, muitas entre idosos não vacinados. Segundo diferentes estimativas, metade dos 7,4 milhões de habitantes já foi infetada.
O número de casos diários tem diminuído nos últimos dias, abaixo dos 20 mil.