Mike Tyson, campeão mundial de pesos pesados, considerou que a morte da mãe foi fundamental para o seu sucesso profissional.
Em entrevista ao podcast Club Shay Shay, de Shannon Sharpe, o pugilista recordou o momento em que perdeu a mãe, vítima de cancro, quando tinha apenas 16 anos. Sublinhe-se que, além disso, o norte-americano tinha apenas dois anos quando o seu pai biológico abandonou a família.
“A morte da minha mãe foi das melhores coisas que me aconteceram porque ela tratava-me como um bebé. Com ela, eu nunca teria entrado em lutas de rua nem nunca me teria defendido. Nunca vi a minha mãe feliz por mim, ela só me via como um menino selvagem que corria pelas ruas e que voltava para casa com roupas novas que ela sabia que não podia pagar”, disse Tyson que, após a morte da mãe, ficou entregue aos cuidados do treinador Cus D'Amato.
“Aos 14 pensei que podia ser campeão do mundo. Ganhei campeonatos nacionais, tinha recordes de 'knockouts', perdi com o eventual campeão. Assim que me tornei profissional, toda a minha vida mudou e venci todos os que me apareciam. E tudo voltou a mudar quando me tornei campeão”, recordou.
“Foi ordenado por Deus que eu lidasse com isto. Eu não controlo a minha vida”, completou.