Percorrendo o portal da contratação pública, percebe-se que a cibersegurança tem estado a preocupar mais instituições públicas, com mais contratos fechados nesta área nos últimos meses. O Gabinete Nacional de Segurança, onde funciona o Centro Nacional de Cibersegurança, avançou mesmo no final do ano passado com um estudo inédito, adjudicado ao INESC-TEC por 69.900 euros. Os investigadores têm três meses para fazer um levantamento da comunidade com competências para trabalhar em cibersegurança. Um problema essencial do país nesta área, defendeu esta semana em entrevista ao i José Tribolet, que denuncia que não estão a ser formados especialistas em número suficiente nem há um plano para tal. O Nascer do SOL procurou perceber junto do GNS qual o objetivo do trabalho, sem resposta até à hora de fecho.
Entre os contratos públicos adjudicados já em 2022 incluem-se investimentos da freguesia de Marvila, Instituto Politécnico de Viseu, Infratróia, Lusa, Águas da Covilhã, IPO do Porto, câmaras como Covilhã e Lousada, no valor global de 100 mil euros. Em 2021, os contratos públicos no Portal Base com referência a cibersegurança somam mais de 1,6 milhões de euros, o dobro dos 829 mil euros gastos em 2019.