Em política, uma derrota eleitoral pesada leva, normalmente, à dança das cadeiras nos partidos. É o que vai acontecer no PSD, uma vez que, logo após a hecatombe do passado domingo, Rui Rio apregoou não saber como «poderia ser útil ao partido» nos restantes quatro anos. O seu discurso foi, então, uma espécie de demissão protoanunciada – concretizada na quinta-feira à noite, quando confirmou a realização de diretas antecipadas nas quais não será candidato.
Aqui chegados, e tendo a era de Rio secado, para levar água à São Caetano está já na calha um principal nome: Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD de Passos Coelho. Logo depois, surgem os de Paulo Rangel e de Miguel Pinto Luz. Entre si, os três comungam a experiência de terem sido derrotados por Rui Rio em diretas. Dentro do PSD, Rangel e Montenegro estarão, ideologicamente, mais à direita do que Pinto Luz. Ao que apurou o Nascer do SOL, todos sentem poder beneficiar de apoios da ala rioísta.
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