Parafuso poderá ter causado descarrilamento do comboio regional que interrompeu Linha do Algarve por 17 horas

Parafuso poderá ter causado descarrilamento do comboio regional que interrompeu Linha do Algarve por 17 horas


De acordo com um comunicado disponível no site do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), o comboio “descarrilou em plena via” e parou “cerca de 200 metros depois do local de início do descarrilamento”. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária de Faro. 


O descarrilamento de um comboio regional, na segunda-feira, na zona entre Olhão e Fuseta terá sido provocado alegadamente por um parafuso colocado sobre o carril. 

Esta é a principal causa do acidente apontada à agência Lusa por uma fonte da Polícia Judiciária (PJ) de Faro, que está a investigar as circunstâncias que levaram ao descarrilamento do comboio, no qual não houve feridos. 

De acordo com um comunicado disponível no site do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), o comboio "descarrilou em plena via" e parou "cerca de 200 metros depois do local de início do descarrilamento". 

"Na sequência da receção da notificação do gestor da infraestrutura poucos minutos depois da ocorrência, o GPIAAF mobilizou imediatamente o investigador de prevenção para o local do descarrilamento, conforme os procedimentos deste gabinete", detalhou o GPIAAF na mesma nota. 

Porém, depois de reunir toda a informação necessária, o GPIAAF "decidiu não haver lugar à abertura de investigação no quadro das suas competências legais, por se ter constatado que o descarrilamento resultou diretamente de intervenção externa ao sistema ferroviário", revelou, indicando que o assunto foi "entregue às autoridades judiciárias competentes".

A circulação ferroviária na Linha do Algarve, entre Olhão e Fuseta, ficou interrompida devido ao descarrilamento durante 17 horas: das 15h27 de segunda-feira até às 08h22 de terça-feira, explicou na altura a entidade Infraestruturas de Portugal, acrescentando que foram registados "apenas danos materiais".