Web Summit. “No próximo ano temos de ser 100 mil, acima dos 70 mil de 2019”, pede Marcelo

Web Summit. “No próximo ano temos de ser 100 mil, acima dos 70 mil de 2019”, pede Marcelo


A edição deste ano, que começou na segunda-feira e terminou esta quinta-feira, juntou cerca de 43 mil pessoas de 128 países. O chefe de Estado lembrou que a cimeira do ano passado, em plena segunda vaga da pandemia de covid-19, foi em formato digital, “mas o digital não é a mesma coisa”.


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, esta quinta-feira, durante o discurso de encerramento da Web Summit, que quer 100 mil pessoas a praticar na cimeira tecnológica em 2022 – mais 60 mil do que este ano e mais 30 mil do que no período antes da pandemia, em 2019.

“Temos de enfrentar o futuro. No próximo ano temos de ser 100 mil, acima dos 70 mil de 2019”, disse.

A edição deste ano, que começou na segunda-feira e terminou esta quinta-feira, juntou cerca de 43 mil pessoas de 128 países. O chefe de Estado lembrou que a cimeira do ano passado, em plena segunda vaga da pandemia de covid-19, foi em formato digital, “mas o digital não é a mesma coisa”.

“Estamos a construir o novo ciclo: há o antes e depois da pandemia. É tempo para a esperança”, frisou, instando os participantes a “lutar por serviços de saúde, pela recuperação económica, inclusão social e transição digital”.

Em palco, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ainda que “temos de recuperar e lutar pela ação climática” e “não apenas trabalhar, mas trabalhar depressa”. “Devemos lutar por mais e mais depressa”, rematou.

O Presidente da República admitiu que ficou “feliz” pelo “acordo sobre as florestas” alcançado na 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), em que os líderes mundiais acordaram deter a desflorestação até 2030 para combater as alterações climáticas.

Para a despedida, deu um abraço a Paddy Cosgrave, cofundador da Web Summit, e agradeceu-lhe pela sua “coragem” e “resiliência”.

"Foi um ano difícil, obrigada", disse. "Esta é a tua casa".