O primeiro dia da Casa Aberta nas Lojas do Cidadão correu sem grandes complicações, no entanto a secretária de Estado da Modernização Administrativa admitiu fazer uns ajustes nos próximos sábados nas lojas onde a procura é maior.
"Em termos globais, penso que é satisfatório o balanço que podemos fazer neste momento porque as pessoas aderiram e estão a resolver os seus problemas", apontou Maria de Fátima Fonseca, em declarações à Lusa.
Segundo a agência noticiosa, verificou-se um certo descontentamento esta manhã na loja das Laranjeiras, em Lisboa, devido à grande afluência de pessoas e à falta de senhas que esgotaram antes do meio-dia.
"Estamos a avaliar muito de perto todas as situações que vão acontecendo em todas as lojas e em que medida poderemos eventualmente afinar a nossa capacidade de resposta, procedendo a alguns pequenos ajustes, se for o caso, nas semanas subsequentes", afirmou a secretária de Estado.
Maria de Fátima Fonseca disse que "as senhas não esgotaram com rapidez" mas foram sim "ficando indisponíveis" ao longo do dia em algumas lojas, reforçando a opção de retirar senhas online aos utentes que pretendem renovar os documentos.
"O que nós estamos a recomendar é que de facto as pessoas acedam o mais possível à senha 'online' que está disponível no mapa cidadão onde aliás também podem verificar a disponibilidade de senhas em cada uma das lojas que fazem parte desta operação", explicou.
A modalidade ‘Casa Aberta’ vai permitir recuperar algum tempo perdido devido ao encerramento das lojas durante o período da pandemia, que, segundo a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, a abertura de mais balcões durante mais tempo deverá ajudar a “escoar o acumulado de entregas e de emissões de cartão de cidadão".
Durante os próximos oito sábados – até 20 de novembro -, entre as 09h e as 22h, esta modalidade vai estar disponível na área de Lisboa – Laranjeiras, Saldanha, Marvila e Odivelas, na área do Porto – Porto e Vila Nova de Gaia, e também em Coimbra, Braga e Faro.