Uma herdade e 12 anos ‘vividos em silêncio’

Uma herdade e 12 anos ‘vividos em silêncio’


A história não é recente e é precisamente por esse motivo que é bem possível que os olhos se arregalem e que as interrogações se instalem. Há 12 anos que a Herdade de Gâmbia e toda a sua comunidade têm sido vítimas de vandalismo, violência e ameaças. Doze anos em silêncio que agora terminam com…


Podíamos bem estar perante um argumento de uma telenovela, ou mesmo de um guião de uma série policial, daquelas que se estendem por várias temporadas quase como se não tivessem fim. Infelizmente, não. A história é bem real e tem assombrado uma comunidade inteira que já não sabe o que fazer para combater o «clima de medo» em que tem vivido ao longo destes já longos anos. 

Segundo os proprietários da herdade, tudo começou com pequenos furtos que depressa se transformaram em fogo posto, ameaças de morte, vandalismo e até mesmo apedrejamentos. Os responsáveis? Segundo os donos da Herdade de Gâmbia, uma «associação criminosa» que se intitula ‘Donos da região’. E não há quem ajude? «Não existem! Estamos sozinhos nesta luta!», queixa-se Pedro Borba, um dos proprietários da herdade. 

A Herdade de Gâmbia

Voltemos ao início… A história da Herdade de Gâmbia remonta a 1917, ano em que Francisco de Paula Borba tomou a decisão de adquirir a propriedade – uma empresa familiar que desenvolve uma atividade agroflorestal e pecuária desde o seu «nascimento». Ao longo de todos estes anos, desenvolveu diversas atividades agrícolas e pecuárias, sendo no entanto a fileira florestal aquela que mereceu maior atenção, «dadas as características do seu enquadramento do ponto de vista de localização, solo e clima».

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