Compras coletivas. Agregadores
Preço depende da procura Os agregadores de compras coletivas apresentam serviços/produtos que são vendidos com um determinado desconto na base de que irão ser comprados por um número pré-estabelecido de consumidores. Um dos mais conhecidos é o Forretas.com, onde pode encontrar quase tudo com descontos que podem ultrapassar os 50%. Também pode recorrer ao Clube Fashion, que aposta em campanhas “de curta duração” com descontos que podem variar entre os 20% e os 95% face aos preços de loja.
A maioria das promoções dizem respeito a conhecidas marcas
de roupa e de cosmética.
Sites de descontos. Recorra à net
Sites Também aqui a oferta é variada e, na maior parte dos casos, pode encontrar descontos num leque de ofertas que vai desde restaurantes a viagens, passando pela área da saúde ou do fitness. Se procurar apenas preços mais baixos na hotelaria, então o Booking pode ser uma das opções. Basta indicar a zona em que pretende o alojamento e escolher o que mais se adequa às suas necessidades. Já o site Vouchersapo, por exemplo, oferece promoções em eletrodomésticos, oficinas de automóveis e as mais variadas atividades culturais. No entanto, tenha atenção às condições de oferta.
Cupões. Os “pais” dos descontos
Folhetos promocionais Quem não se lembra de ver a oferta de descontos em cupões nas mais variadas revistas ou em embalagens dos próprios produtos? Os cupões podem ser mesmo encarados como os “pais” dos descontos.
Agora é mais frequente encontrar esses descontos nos folhetos dos hipermercados ou em vales que podem ser abatidos no valor da compra ou convertidos no cartão da grande superfície para serem descontados mais tarde. Não se esqueça, no entanto, de que no caso dos folhetos promocionais existe um prazo para beneficiar do preço reduzido.
Blogues especializados. Vales e folhetos
Vales de desconto Na internet e nas redes sociais é possível encontrar alguns blogues que são verdadeiros especialistas em promoções. É o caso do blogue “Poupadinhos e com Vales” que, além de disponibilizar vales de desconto e divulgar passatempos de marcas, partilha ainda receitas económicas e de reaproveitamento de alimentos. Outro exemplo é o “Caça Promoções”, que divulga folhetos promocionais dos vários hipermercados e partilha “revistas
de imprensa” – dando conta das promoções publicadas em jornais ou revistas –, além de passatempos lançados pelas mais variadas marcas.
Bancos. Cartões dão pontos e milhas
Devolvem valor A grande maioria dos cartões de crédito dão pontos que podem ser trocados por produtos ou serviços. Também é comum acumularem-se milhas que podem ser trocadas por passagens aéreas, dormidas em hotéis ou outros benefícios, como seguros de viagem e acesso a salas VIP em aeroportos. Não se esqueça, no entanto, que na maioria dos casos estes pontos e milhas apresentam prazo de validade que pode variar entre um e cinco anos. Há também cartões de crédito que devolvem uma percentagem do valor da despesa, mas isso, normalmente, só se aplica a gastos a partir de determinado valor.
Gasolineiras. Pagar menos para abastecer
Descontos por litro É comum obter descontos por litro no caso de apresentar um cartão de associado a qualquer empresa, banco ou instituição. Cada petrolífera tem a sua rede de parcerias e as reduções podem variar entre os seis e os dez cêntimos por litro. Abastecer a determinado dia da semana (por exemplo, quarta-feira ou fim de semana) também pode fazer diferença no momento de pagar e há casos em que é permitida a acumulação de descontos. Por exemplo, a Galp tem parceria com
o Continente e a BP com o Pingo Doce. É frequente encontrar promoções cruzadas.
Cartões de lojas. Leque variado na oferta
Pontos Nas lojas, o universo de reduções é maior e mais variado. Há ofertas para todos os gostos que podem ir desde refeições ou café grátis quando atingir a décima refeição ou o décimo café até descontos em perfumarias e lojas de roupa. Por exemplo, o cartão Fnac oferece 5% de desconto em cartão em todas as compras e 10% de desconto imediato em livros e a comissão de bilheteira, entre outras. Já o cartão da SportZone permite acumular pontos no cartão que podem trocados por descontos. Mas estes são apenas dois exemplos dos muitos que pode encontrar.
Ginásios. Mensalidades reduzidas
Inscrições mais baratas As promoções nos ginásios são as mais variadas. Há casos em que são feitas reduções de preço na inscrição consoante o peso ou os centímetros de cintura e outros em que a mensalidade do ginásio é mais barata se fizer a inscrição com mais pessoas. Pode também optar por ginásios low-cost, que cobram mensalidades que começam nos 5,50 euros, mas o valor pode subir consoante o uso. Este tipo de ginásios conseguem manter preços baixos porque o cliente apenas paga aquilo de que usufrui. Em alguns casos não é necessário pagar taxa de inscrição nem existe fidelização.
Aprenda a obter os melhores descontos
Cartões das superfícies
Os cartões são gratuitos e, na maioria dos casos, dão descontos quando se atinge determinado valor em compras. Além disso, há promoções específicas para quem tem este cartão. Geralmente basta preencher um formulário com os seus dados pessoais.
Newsletters dos sites
Há vários sites em que basta introduzir o email para, a partir daí, começar a receber informações sobre as mais variadas reduções. Aqui pode aceder a qualquer espécie de produtos, de viagens a eletrodomésticos, passando por artigos de beleza.
Comparação de preços
Antes de comprar um produto com desconto não se esqueça de comparar com o preço real do mesmo. Muitas vezes, as compras são feitas por impulso e arrisca-se a cair numa manobra de marketing.
Analise a validade
A maioria dos cupões e descontos têm um prazo de validade. Não os deixe esquecidos em casa. O ideal é juntá-los todos no mesmo sítio e usar os que perdem primeiro a validade. Caso contrário, arrisca-se a gastar mais dinheiro e a perder a oportunidade por um simples esquecimento.
Compras coletivas. Cuidados a ter
O cliente pode desistir da compra no prazo de 14 dias
As compras coletivas têm vindo a ganhar cada vez mais terreno junto dos consumidores portugueses. A explicação é simples: é possível comprar refeições, viagens, calçado, telemóveis, massagens, bilhetes para espetáculos e tratamentos de beleza a preço de saldo.
O certo é que, quando tudo corre bem, empresa e consumidor ficam satisfeitos: a primeira, porque lucra; o segundo, porque poupa. Mas nem sempre isso acontece. Há casos em que os produtos tardam a chegar ou, quando chegam, não correspondem ao encomendado, e há mesmo situações em que o cliente recebe reembolsos em crédito para gastar em novas compras, em vez de dinheiro.
Também é frequente estas empresas não se responsabilizarem por falhas de quem entrega o produto ou presta o serviço, invocando o seu papel de intermediárias. Pelos contratos, não é fácil pedir justificações por deficiências ou danos causados pelo serviço, pois eles remetem a culpa para as entidades parceiras. No entanto, esta disposição é ilegal, pois se o bem ou serviço não for fornecido ao consumidor, este pode responsabilizar quem propôs a oferta e quem celebrou contrato, mesmo quando há uma terceira entidade envolvida. O princípio é idêntico ao da lei que rege as agências de viagens. Estas também são responsáveis quando há falhas nos serviços turísticos prestados por terceiros. Além disso, por estarmos perante vendas à distância, o consumidor tem a possibilidade de desistir da compra no prazo de 14 dias.
Na ausência de legislação específica sobre esta atividade, quando algo corre mal deve pedir explicações não só à empresa que forneceu o produto ou serviço, mas também a quem intermediou a compra, pois é com esta entidade que o consumidor celebra o contrato.
Caso se trate da aquisição de um bem, não é por ter sido comprado deste modo que deixa de ter garantia.