Segundo os resultados divulgados esta segunda-feira, dia 15 de março, pelo ICA, os três milhões de euros disponíveis no concurso repartir-se-ão, em partes iguais, por Vidros no Asfalto, de Edgar Pêra, Gran Tour, de Miguel Gomes, Sob a Chama da Candeia, de André Gil Mata, Restos, de Tiago Guedes, e Malcriado, de Vicente Alves do Ó.
De realçar que Um Filme em Forma de Assim, de João Botelho, Projecto Global, de Ivo M. Ferreira, e O Pior Homem de Londres, de Rodrigo Areias, tinham sido os projetos aprovados no primeiro concurso de apoio à produção de longas-metragens de 2020, com uma dotação total de 1,8 milhões de euros.
Somando estes dois concursos, 4,8 milhões de euros foram cedidos para o apoio a oito projetos de longa-metragem de ficção. No mesmo concurso, no ano de 2019, tinham sido apoiados seis projetos com 3,6 milhões de euros.
Tiago Guedes, responsável pela série Glória, atualmente em fase de pós-produção rodada para a plataforma Netflix, vê agora financiado o projeto Restos (Leopardo Filmes), um drama sobre um indivíduo que desenvolveu um problema mental depois de ter sido brutalmente espancado na adolescência, numa vila transmontana. Um argumento de Tiago Rodrigues que deverá ser rodado este ano e que conta também com o apoio do canal francês Arte.
Apesar de ainda ter para estrear Não sou Nada, longa-metragem inspirada nos heterónimos de Fernando Pessoa, Edgar Pêra, em conjunto com a produtora Bando À Parte, receberá financiamento para Vidros no Asfalto.
Gran Tour, um dos vários projetos cinematográficos que Miguel Gomes tem em mãos, a partir de um argumento conjunto com Mariana Ricardo, Telmo Churro e Maureen Fazendeiro, também receberá financiamento. A produção será de Uma Pedra no Sapato.
Sob a Chama da Candeia, de André Gil Mata, é uma produção da Rua Escura, e Malcriado, de Vicente Alves do Ó, tem a chancela da Ukbar Filmes.
Este segundo concurso de apoio a longas-metragens contou com a participação de 23 projetos cinematográficos.
