As Brigadas de Intervenção Rápida (BIR) foram ativadas 431 vezes desde outubro, mês em que começaram a funcionar, de acordo com o último relatório do estado de emergência, que foi entregue na terça-feira na Assembleia da República.
O documento revela que se registou uma forte pressão nos lares e noutras estruturas residenciais para idosos, durante a segunda quinzena de janeiro, sobretudo na região Centro.
Nesse período, terá havido, segundo o relatório, uma grande dificuldade em ativar as brigadas e devido à falta de voluntários foi preciso recorrer a militares na reserva e na reforma, e aos respetivos familiares.
Sublinhe-se que as Brigadas de Intervenção Rápida foram criadas para atuar em casos de surtos de covid-19 em lares de idosos. As equipas nasceram de um protocolo entre a Segurança Social e a Cruz Vermelha e são compostas por pessoal de ação direta, auxiliares, enfermeiros, psicólogos e médicos.