TAP. Depois dos pilotos, trabalhadores de terra chegam a um acordo de emergência

TAP. Depois dos pilotos, trabalhadores de terra chegam a um acordo de emergência


Tal como  o i adiantou em primeira mão, Governo, TAP e plataforma de oito sindicatos fecharam acordo. Fonte próxima do processo de negociação entre Governo, TAP e sindicatos que representam os trabalhadores de terra garantiu ao i que “se chegou a um texto que as partes consideram aceitável”.


A TAP e o Governo chegaram a um acordo de emergência nas últimas horas com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e está muito perto de chegar a consenso com a plataforma que une sete sindicatos de trabalhadores de terra, apurou o i. O acordo foi confirmado esta sext-feira.

Fonte próxima do processo garantiu ao nosso jornal que já “já se chegou a um texto que consideramos aceitável” e que, neste momento, falta apenas “aprimorar os termos do acordo”. Desta plataforma fazem parte o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (Sima), Sindicato Nacional Dos Trabalhadores Da Aviação Civil (Sintac), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC), Sindicato Nacional dos Engenheiros (Sneet) e o Sindicato dos Economistas.

Por outro lado, continuam ainda sem acordo à vista as negociações com o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema), o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (Sttamp) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes, Manutenção e Aviação (Stama). As conversas entre as partes ainda decorrem, mas, nestes casos, “o acordo está mais longe de ser alcançado”, refere a mesma fonte.

Recorde-se que a TAP tinha definido o dia 31 de janeiro como prazo para fechar as negociações com os representantes dos trabalhadores, para depois entrar em regime sucedâneo, previsto para empresas públicas que tenham sido declaradas em situação económica difícil, que permitiria à empresa suspender unilateralmente as cláusulas que compõem o acordo de empresa ainda em vigor (assinado em 2015 por TAP, Governo e sindicatos). Na reta da meta, porém, o prazo foi prolongado por mais “alguns dias”, o que terá sido suficiente para serem alcançados consensos, que obrigaram a cedência de parte a parte.

[Notícia atualizada às 15h00]