Caixão de vítimas de covid-19 já pode ser aberto, mas há regras

Caixão de vítimas de covid-19 já pode ser aberto, mas há regras


DGS passa a permitir visualização das vítimas de covid durante o funeral. 


A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou, esta quinta-feira, a norma sobre os procedimentos post mortem das vítimas de covid-19. Os caixões podem agora ser abertos, ao contrário do que até então acontecia, mas há algumas regras.

De acordo com o documento, datado de março do ano passado, e atualizado ontem, 4 de fevereiro, os velórios de vítimas da covid-19 continuam a estar proibidos, mas na cerimónia fúnebre ou no funeral, se a família desejar e caso haja “condições”, o caixão pode ser aberto, mas de forma rápida e com distância.

“Para a cerimónia fúnebre/funeral, o caixão deve preferencialmente manter-se fechado, mas caso seja esse o desejo da família, e houver condições, pode permitir-se a visualização do corpo, desde que rápida, a pelo menos 1 metro de distância. A visualização pode também ser conseguida através de caixões com visor. Em qualquer das situações não é permitido tocar no corpo ou no caixão”, lê-se.

A DGS recorda ainda que todos os presentes na cerimónia fúnebre devem usar máscaras faciais, incluindo o pessoal funerário e religioso, por toda a duração do funeral e a norma mantém que a “realização de funerais está condicionada à adoção de medidas organizacionais que garantam a inexistência de aglomerados de pessoas e o controlo das distâncias de segurança, designadamente a fixação de um limite máximo de presenças, a determinar pela autarquia local”.

O documento define também que, “atendendo ao agravamento da situação epidemiológica, o distanciamento entre pessoas deve ser escrupulosamente mantido (2 metros)" durante todo o funeral.