Arsenal. Chapman  e a simplicidade mágica das letras invertidas

Arsenal. Chapman e a simplicidade mágica das letras invertidas


O próximo adversário do Benfica na Liga Europa não é apenas um clube mítico. Foi, a seu tempo, absolutamente revolucionário!


Herbert Chapman – se alguém pode reclamar para si o título de Mestre da Tática é ele. Nasceu em Kiveton Park, no Yorkshire, no dia 19 de janeiro de 1878, fez uma vida de jogador sem grande brilho, em equipas amadoras, começou por ser treinador do Northampton e, em 1925, tomou conta do Arsenal, depois de ter sido campeão pelo Huddersfield. Vinha aí a revolução!

O grande legado de Chapman foi uma tática que levou o nome de letras invertidas: o WM. Para se perceber o advento dessa tática é preciso recordar que, até 1925, a regra do fora-de-jogo estipulava que, salvo os casos de exceção, seria considerado off-side o jogador que permanecesse no campo adversário além da linha da bola e não tivesse, no momento em que a bola lhe era passada, entre ele e a linha de baliza oposta pelo menos três adversários.

Por via desta regra surgiu o chamado defesa-volante: sempre que pressentia que a bola iria ser passada ao opositor que lhe estava mais próximo, este avançava com rapidez, juntando-se aos seus médios e deixando-o fora de jogo por via de ficar apenas com dois jogadores (o defesa-base e o guarda-redes) entre si e a linha de fundo. Para que o sistema funcionasse na perfeição, atuava ligeiramente mais adiantado, transformando o 2 defensivo numa… diagonal – a Tática da Diagonal perduraria até à década de 50.

Novidade A partir de 1925, com a modificação das regras – exige-se apenas dois adversários entre o jogador a quem é passada a bola e a linha de baliza oposta; elimina-se o off-side nos lançamentos laterais e legaliza-se o golo de canto direto –, a formação clássica ficou condenada.

A revolução dar-se-ia em 1932.

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