Brugge. A terrível besta negra vestia de vermelho sangue

Brugge. A terrível besta negra vestia de vermelho sangue


Único clube belga a ter atingido a final da Taça dos Campeões, em 1978, frente ao Liverpool, o Brugge vive outra vez entre os grandes


Nas últimas quatro épocas, o Club Brugge Koninklijke Voetbalvereniging, com este nome completo de fazer cãibras na língua, disputou por três vezes a fase de grupos da Liga dos Campeões, algo revelador da superioridade que tem mantido no futebol belga e da sua firme vontade em voltar a ser um clube temido na Europa. A verdade é que o Brugge, a despeito das Taças das Taças e Taças UEFA conquistadas pelo seu grande rival Anderlecht, foi até hoje o único conjunto daquele país a atingir a final da que se chamava anteriormente Taça dos Campeões Europeus, uma proeza que não se apaga da memória coletiva.

Agora que se debate com Borussia de Dortmund, Zenit de Sampetersburgo e Lazio pela qualificação para a fase eliminatória, a final de 1978 recorda-se à mistura com a outra final perdida que o Brugge soma nas competições da UEFA, também frente à besta negra chamada Liverpool, dessa vez na Taça UEFA, a duas mãos, derrota em Anfield por 2-3, empate em casa a um golo. Estávamos em 1976 e os Blauw-Zwart, como são conhecidos em flamengo, viviam os momentos mais felizes de uma história que já tem a bonita idade de 129 anos – foi fundado no dia 13 de Novembro de 1891.

Na época a que nos queremos resumir, a de 1977-78, o trajeto do Brugge até à final teve muito que se lhe diga. O treinador era um austríaco com dotes impressionantes para a tarefa, Hernst Happel que já tinha feito do Feyenoord campeão da Europa e levaria a Holanda, um mês mais tarde, à final doCampeonato do Mundo da Argentina.

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