Quem quer ajuda precisa de mostrar o que descontou


No dia 25 de março deste ano o i dava manchete ao desabafo de vários empresários da restauração: “Vamos ter milhares de pessoas na rua à procura de comida”. Na altura não faltou quem nos chamasse alarmistas, mas, infelizmente, a realidade veio dar razão àqueles que anteviram o atual cenário. 


Se o recolher obrigatório ao fim de semana vai ter algum resultado prático no achatamento da curva de infeções, é algo que ainda estamos para ver. Como é sabido, as pessoas estão proibidas de sair de casa, mas não o estão de voltar ao seu lar. Logo, as famílias que se queiram reunir, deslocam-se uma hora mais cedo do que as 13 e podem sem qualquer problema regressar a casa quando muito bem o entenderem. O que se sabe é que a pandemia não pára de destruir empregos e que são cada vez mais aqueles que recorrem à ajuda alimentar. No dia 25 de março deste ano o i dava manchete ao desabafo de vários empresários da restauração: “Vamos ter milhares de pessoas na rua à procura de comida”. Na altura não faltou quem nos chamasse alarmistas, mas, infelizmente, a realidade veio dar razão àqueles que anteviram o atual cenário. E é aqui que entram os pedidos de ajuda ao Estado, não podendo o Governo abrir os cordões à bolsa a todos os pedidos. Já o referi diversas vezes, mas acho que o Executivo de António Costa precisa é de ajudar quem mantém a economia a funcionar, seja com a suspensão de impostos ou com ajudas monetárias, até para não aumentar o leque de despesas com novos desempregados. 

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