A China confirmou oficialmente a detenção, em agosto passado, de 12 ativistas pró-democracia que tentavam fugir de Hong Kong, a bordo de uma embarcação, em direção a Taiwan. Os ativistas estão, atualmente, a ser investigados.
Os 12 ativistas pró-democracia, que incluem o estudante universitário Tsz Lun Kok, com dupla nacionalidade chinesa e portuguesa, foram detidos em 23 de agosto pela guarda costeira chinesa, por suspeita de "travessia ilegal", quando se dirigiam de barco para Taiwan, onde se pensa que procuravam asilo político.
O grupo foi intercetado a cerca de 70 quilómetros a sudeste de Hong Kong e foi entregue às forças policiais de Shenzhen, no território continental chinês.
Desde então, o paradeiro destes ativistas no sistema jurídico chinês era incerto, com os respetivos advogados a relataram dificuldades em estabelecer contacto com os detidos.
Alguns destes ativistas estavam a ser acusados e processados em Hong Kong por atividades relacionadas com os protestos pró-democracia que agitaram em 2019 aquela região administrativa especial chinesa.