Há quase seis meses era decretado o confinamento obrigatório em Portugal e, como num filme de ficção científica nunca antes visto, as ruas ficaram desertas, o comércio fechou e os aeroportos viram, pela primeira vez na sua história, os aviões ficar em terra.
Meio ano depois, o cenário mudou, mas pouco, e as sequelas desse confinamento ainda se fazem sentir. Entre abril e junho, o tráfego de passageiros no aeroporto de Lisboa teve uma quebra de 95% e, apesar de a própria ANA – Aeroportos de Portugal prever que a recuperação dos níveis verificados em 2019 só será conseguida dentro de três anos, a concessionária dos aeroportos portugueses, sabe o i, tem manifestado pouca flexibilidade para negociar com os lojistas os encargos dos meses que estiveram fechados e dos meses seguintes, em que estão a suportar perdas avultadas.
Apesar de uma fonte da ANA ter garantido ao i, na passada semana, que todos os operadores de retalho tinham recebido uma proposta de apoio à retoma da atividade, tal afirmação é negada pelos lojistas.
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