Nuno Miguel Soares Pereira Ribeiro. O Gomes ganhou-o por simpatia. Foi buscá-lo ao meu bom amigo Fernando Gomes pelo qual tinha um gostinho especial ao tempo que começou a dar os primeiros pontapés certeiros, metendo a bola dentro das balizas adversárias. Jogou três fases finais do Campeonato da Europa, 2000, 2004 e 2008, e marcou golos em todas elas. E que golos!, diga-se de passagem, com o ponto de exclamação pelo meio. O primeiro deles em Eindhoven, naquele jogo louco contra a Inglaterra, a garantir a vitória mais do que merecida. Um golo que guarda com carinho, dependurado na parede branca da saudade. Mas houve aqueloutro contra a França, em Bruxelas, que acendeu a esperança de chegarmos à final pela primeira vez; e ainda o de Alvalade, contra a Espanha, que nos levou para além da fase de grupo em 2004 e empurrou para a continuação de uma prova onde tivemos tudo para sermos campeões da Europa. Não chegou. Pois não. Mas o Nuno estava lá sempre, cumprindo o seu serviço…
Dos vários Europeus nos quais estiveste qual recordas com mais alegria?
Recordo todos com muita alegria porque representar a selecção e o nosso país era sempre um enorme motivo de orgulho para mim. Mas, talvez por ter sido o primeiro, o Euro-2000 tem um lugar especial no meu coração.
Nesse ano tiveste uma estreia fantástica – foi fundamental para a tua carreira?
Foi, sem dúvida, muito importante para a minha carreira. Afinal, foi o meu primeiro Europeu como senior e deu-me muita visibilidade internacional.
A derrota contra a França ainda te pesa?
Quando olho para trás e para essa derrota e para o jogo em si fica-me sempre a sensação amarga de não termos chegado à final. Tínhamos uma grande selecção, mas também é verdade que essa equipa francesa era, sem dúvidas, uma das melhores selecções que enfrentámos.
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