Ouvir alguém dizer que Messi está farto do Barcelona é o mesmo que escutarmos o boato de que está farto de si próprio. É questão para a marquesa de um psicanalista. Messi e o Barça são gémeos há tanto tempo que parecem ter nascido assim. E foi isso, praticamente, o que aconteceu.
De Grandoli, o grande bairro de Rosário, na Argentina, a Barcelona, a distância é grande. A distância dos quilómetros, não a do sangue. Jorge Messi tem parentes em Lleida. Lleida, capital da província de Lleida, a norte da Catalunha, que faz fronteira com a província de Barcelona. Os laços estreitam-se; Lionel cresce. Mas cresce pouco, muito pouco. Será sempre baixinho a vida toda. Aos 11 anos já lhe diagnosticaram o grave problema de que padece. E já orçamentaram a mensalidade do seu tratamento: cerca de 900 dólares mensais. O River Plate, lá de Belgrano, Buenos Aires, monstro do futebol argentino, quer Lionel Andrés Messi Cuccittini. Mas descobre nele mais problemas do que virtudes. Não se dispõe a investir. É demasiado dinheiro por um menino tão pequeno. E o país caíra na bancarrota.
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