Hidrogénio. A solução não é unânime e discussão tem subido de tom

Hidrogénio. A solução não é unânime e discussão tem subido de tom


A estratégia para a produção de hidrogénio verde em Portugal continua a não colher unanimidade. O jornalista José Gomes Ferreira não poupa críticas à opção. Entretanto, um grupo de 44 políticos, empresários e professores assinaram um manifesto contra o plano do Governo. 


Enquanto o Governo procura dar garantias de que a Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2) avança como algo inevitável – embora faltando a aprovação do Parlamento e a oficialização do acordo entre Portugal e Países Baixos para que o projeto avance –, cada vez mais vozes se erguem contra o plano.

Os críticos questionam, nesta fase, se será esta a opção mais correta para a descarbonização da economia. E, sobretudo, se será a que mais convém ao Estado português, caso tenha de suportar, numa primeira fase, para a implementação da tecnologia, parte importante do investimento previsto, entre os sete mil milhões e os nove mil milhões de euros (mesmo considerando os apoios de Bruxelas e dos parceiros privados). 

O tema tem, aliás, levado os opositores do plano a recuperarem o episódio das rendas excessivas no setor da eletricidade, que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates e o ex-ministro da Economia Manuel Pinho. Recorde-se que o processo das rendas excessivas é investigado há oito anos pelo DCIAP e, muito recentemente, o presidente da EDP, António Mexia, e o presidente da EDP Renováveis, João Manso, foram constituídos arguidos pelo Ministério Público. Em causa estão contratos de compensação que terão sido celebrados pela elétrica e vários Governos, a partir de 2004, e que terão beneficiado a EDP em cerca de mil milhões de euros.

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