PIB. O que tem a Suécia para estar melhor? Depende menos do turismo

PIB. O que tem a Suécia para estar melhor? Depende menos do turismo


PIB sueco caiu 8,2%, ainda assim, menos que os países que confinaram. Só Portugal caiu 16,5% no mesmo período. E se Portugal voltar a confinar? Analistas contactados pelo i não têm dúvidas: o resultado seria catastrófico, admitindo que “existe um grande otimismo e confiança sobrevalorizada”.  


A Suécia, à semelhança do Brasil e dos EUA, decidiu combater a covid-19 sem confinar o país. e os seus habitantes sempre puderam ir aos restaurantes, frequentar bares e levar uma vida quase igual ao período pré-covid e os resultados estão à vista. Apesar de não ter confinado, os resultados económicos são mais animadores do que países que seguiram uma estratégia diferente, como é o caso de Portugal.

O país nórdico registou uma quebra de 8,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano face ao período homólogo de 2019 e de 8,6% quando comparado com o primeiro trimestre do ano passado, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística do país nórdico, mas ainda assim, são melhores resultados face ao que foi registado pela economia portuguesa ao registar uma queda de PIB de 16,5% no segundo trimestre deste ano face ao período homólogo de 2019, após a redução de 2,3% no trimestre anterior”, revelaram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). E também em relação à média europeia que se fixou nos 12% e representa menos de metade dos 18% do que foi alçando pela vizinha Espanha. 

Qual a diferença dos dois países? A abordagem em relação à pandemia, como reconhecem os analistas contactados pelo i. O país não confinou, apesar de ter uma das maiores taxas de mortalidade do mundo, 56,4 por 100 mil habitantes. 
“As autoridades suecas adotaram uma abordagem diferente da dos outros países europeus, mantendo abertas as escolas, fronteiras e comércio (incluindo restaurantes), mas incentivando o distanciamento social e encorajando, sempre que possível, o teletrabalho”, refere Ricardo Evangelista, acrescentando que “esta estratégia híbrida parece ter funcionado, já que a contração económica da Suécia foi consideravelmente menos pronunciada do que a média europeia”.

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