Cruz de Malta. Os bombeiros ‘riscados da lista’ continuam envolvidos em polémicas

Cruz de Malta. Os bombeiros ‘riscados da lista’ continuam envolvidos em polémicas


Perderam a homologação há mais de uma dezena de anos, mas ainda atendem o telefone como sendo uma corporação de bombeiros. A associação humanitária da Cruz de Malta está envolvida em várias polémicas e ainda esta semana a Polícia Municipal foi chamada à sede.


A Associação Humanitária e Social Cruz de Malta – até há uns anos Associação dos Bombeiros Voluntários da Cruz de Malta –, no centro de Lisboa está há vários anos mergulhada em irregularidades, tendo mesmo perdido a homologação. Mais recentemente, a polémica compra de um mega hospital de campanha com dinheiro doado pelos portugueses – através de uma campanha que contou com a parceria da RTP – deixou esta entidade novamente debaixo dos holofotes. E, na última terça-feira, a Polícia Municipal foi chamada a intervir na sede da associação, no Largo do Leão, apurou o i, também por alegadas irregularidades.

Questionada ontem sobre a presença de autoridades na sua sede na passada terça-feira, a direção da Associação Humanitária da Cruz de Malta esclareceu que tais diligências não se trataram de buscas, acrescentando: “Caso […] se esteja a referir à vistoria que ocorreu ontem nas instalações da Associação Cruz de Malta, no âmbito da transação judicial celebrada entre esta Associação e a COFAC [cooperativa que gere a Universidade Lusófona e que é arrendatária de frações no imóvel onde está também a sede da associação] e desconhecendo esta associação a razão pela qual a Polícia Municipal esteve ontem presente no local, por não ter sido a mesma quem a chamou, deverá V. Exa. indagar tais informações junto de quem lhe as possa fornecer”.

A direção da entidade afirmou ainda: “De qualquer maneira, não podemos deixar de salientar que a própria Polícia Municipal não percebeu porque havia sido chamada, tendo por este facto abandonado o local”.

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