Foi através do conjunto de telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO), localizado no deserto chileno do Atacama, que, há cerca de dois meses, se descobriu e fotografou, pela primeira vez, uma estrela jovem, semelhante ao Sol, acompanhada por dois exoplanetas (um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol) gigantes. A descoberta pode vir a revelar-se fundamental para a astronomia porque pode ajudar a perceber como é que os planetas do sistema solar se formaram e evoluíram em torno do Sol.
Matthew Kenworthy, Professor Associado na Universidade de Leiden e co-autor do estudo, revelou que estas “observações diretas são importantes para a procura de ambientes que possam sustentar vida”.
“Apesar de os astrónomos terem detetado de forma indireta milhares de planetas na nossa Galáxia, apenas uma fração muito pequena destes objetos foram observados de forma direta,” explica.
Observação direta e indireta “É muito difícil observar estrelas como o sol porque tem uma luz muito brilhante e poderosa”, explica ao i Margarida Serote, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço português e representante da Rede de Divulgação Científica do ESO em Portugal.
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