Pardal Henriques nega ter-se aproveitado da greve dos motoristas para seguir uma vida política

Pardal Henriques nega ter-se aproveitado da greve dos motoristas para seguir uma vida política


“Nunca foi a minha intenção. Compreendo que, não havendo mais nada para atacar, possam atacar com isto e, quando eu fiz o comunicado a aceitar o convite, fi-lo logo esclarecendo isto de uma vez por todas”, afirmou. 


Pedro Pardal Henriques, ex-porta voz do  Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMM), e agora cabeça de lista de Lisboa do Partido Democrático Republicano negou querer dedicar-se a uma vida política mesmo fazendo parte do partido de Marinho e Pinto e recusa ter-se aproveitado da exposição mediática, enquanto porta-voz do sindicato, para conseguir um lugar no PDR. 

"Nunca foi a minha intenção. Compreendo que, não havendo mais nada para atacar, possam atacar com isto e, quando eu fiz o comunicado a aceitar o convite, fi-lo logo esclarecendo isto de uma vez por todas”, afirmou, citando a TVI24. Este sublinha ainda que assumiu o cargo de porta-voz do SNMM em 2017, altura em que o cargo não tinha a mesma exposição mediática que teve nos últimos meses. 

Pardal Henriques nega ainda que a política seja o seu futuro. “Eu não consigo adivinhar aquilo que vai ser o dia de amanhã, mas não é uma carreira política absolutamente, porque não preciso da política, eu tenho uma vida cá fora”. Pardal Henriques irá continuar a ser advogado do sindicato e defende ainda que o seu conhecimento enquanto trabalhador e empresário serão uma mais valia para o PDR.

O advogado sindicalista afirma ainda ter recebido diversos convites de partidos políticos, no entanto, é no partido de Marinho e Pinto que se revê mais, especialmente devido ao líder. “Foi sempre uma pessoa que lutou pelos mesmos ideais, contra a corrupção, contra a fraude fiscal, contra a hipocrisia, a favor dos mais desfavorecidos”. Compromete-se ainda a continuar a lutar pelos direitos dos trabalhadores e sublinha que o PDR “é constituído por trabalhadores, não é por profissionais da política”.