Segundo Eduardo Carvalho, administrador da Recife, “as preocupações ambientais que norteiam uma empresa como a nossa levaram-nos este ano a proporcionar a todos a possibilidade de acondicionar o lixo que vão fazendo durante o fim de semana”.
A ideia dos três milhares de sacos surgiu por habitualmente a Recife associar-se à maior prova portuguesa de automobilismo de montanha e uma das principais da Europa, que é a da Falperra, com empenhamento de quatro reboques permanentes ao longo desta prova.
Mas a Recife também se tem vindo a destacar por disponibilizar carros para abate a várias corporações de bombeiros, a fim de serem utilizados em formações e simulacros, como a nível de desencarceramentos, mas também em iniciativas peculiares, o caso da oferta dos carros para o presépio real, “A Cabana Acidentada”, dos Bombeiros Sapadores de Braga.
Veículos em fim de vida
A Recife, que além da sede em Braga, tem mais instalações em Viana do Castelo, Chaves e Vila Real, surgiu no seio da Valorcar – Sociedade Gestora de Veículos em Fim de Vida, “sendo orientada por seus elevados padrões de ética, profissionalismo e transparência de processos”, destacando-se nos últimos anos pela exportação de peças para todos os países, uma vez que temos um stock alargado de peças de várias marcas e modelos automóveis”.
Segundo os seus responsáveis, “o nosso objetivo é corresponder à necessidade absoluta de dar um fim a um resíduo perigoso de acordo com as regras de uma Europa vanguardista nas questões do ambiente e é neste clima de rigor, preocupação social e ambiental que a Recife se vocaciona diretamente para o Desmantelamento de Veículos em Fim de Vida”.
“Somos um parceiro privilegiado, técnica e legalmente acreditado e queremos estar perto de si para resolver um problema de todos e de cada um”, é o lema da empresa Recife, cuja sede se situa em Sobreposta, em Braga, nas imediações traseiras do Santuário do Sameiro, onde decorre este fim de semana a 40ª Rampa Internacional da Falperra, sendo que além do intercâmbio de peças em relação aos seus outros três centros, também fornece peças e acessórios a empresas de todo o país, dado o seu grande número de carros, pelos Correios.
A Recife exporta para todo o mundo, com destaque para a Europa e os países africanos de expressão portuguesa, em função do número e ainda diversidade de peças e acessórios, prevendo para breve introduzir um sistema em que a partir de qualquer ponto do país seja possível por via informática encomendar em tempo real as peças para automóveis, já com o conhecimento prévio também dos custos dos respetivos portes, depois de tendo acesso à base de dados da Recife, os clientes conformarem a existência daquelas mesmas peças.