As datas de apresentação oficial do mais recente projeto lisboeta, o Portugália Plaza, foram hoje reveladas: serão nos dias 16 e 21 de maio, às 18h30, na Ordem dos Arquitetos e na Junta de Freguesia de Arroios, respetivamente.
A informação foi divulgada pelo vereador do PSD João Pedro Costa, numa publicação no Facebook, na qual reiterou que vai militar contra o projeto – que pretende recuperar o quarteirão da Portugália, em Arroios, e inclui uma torre com mais de 60 metros -, como aliás já havia adiantado ao i, num artigo publicado na quarta-feira. Na publicação, João Pedro Costa incita aos lisboetas que “apareçam e participem”, garantindo: “Eu militarei contra este projeto”.
Contactado pelo i na sequência da publicação, o vereador do PSD na Câmara Municipal de Lisboa disse que “nesta matéria os dois vereadores do PSD estão de acordo e estas datas dizem respeito às duas apresentações públicas que exigimos na semana passada. Hoje, em reunião de câmara, as datas foram definidas”.
Em conversa com o i, João Pedro Costa avançou ainda que o projeto iria “ser disponibilizado online no site da CML, conforme um compromisso do vereador [do Urbanismo, Manuel Salgado]. Caso contrário, as pessoas têm de esperar pelas apresentações para conhecer o projeto, o que não faz sentido”. O projeto pode também, note-se, ser consultado no Centro de Documentação da Divisão de Manutenção de Edifícios Municipais (DMEM), no edifício da CML no Campo Grande, e na Junta de Freguesia de Arroios. Durante a tarde, conforme o i confirmou, o projeto ainda não estava disponível no site da câmara.
Na terça-feira, João Pedro Costa tinha avançado ao i que votaria contra o projeto – “ou voto contra ou passo o meu lugar a outro vereador”, afirmou -, uma posição que desafia a de Teresa Leal Coelho, também vereadora social-democrata na Câmara Municipal de Lisboa, que no mesmo dia, num comunicado ao qual o Diário de Notícias teve acesso, dava conta de que o PSD vai aprovar o projeto. De acordo com o jornal, “no comunicado, o PSD esclarece que exigiu ao Executivo a realização de duas apresentações aos cidadãos, o que prolongará o prazo de consulta pública – previsto até 12 de maio. Mas tinha uma moeda de troca: com acordo entre PS e PSD, as obras têm luz verde para arrancar”.