No Instagram, o guitarrista Todd Wisenbaker chamou-lhe "monstro" e aconselhou-o a procurar ajuda. "Apercebi-me que tudo o que ele me dizia era mentira", escreveu.
"Não há palavras para a coragem das mulheres que o denunciaram", escreve ainda o músico que acompanhou Ryan Adams. "Muito do que ele me disse era mentira atrás de mentira", lamenta.
"Havia desculpas e negações para tudo", aponta ainda. Katy Goodman, mulher de Wisenbaker, e vocalista de La Sera e Vivian Girls, também fez uma publicação contra Ryan Adams no Instagram.
Thomas O'Keefe, o tour manager de Ryan Adams entre 1997 e 2000, acusa-o de "usar pessoas" e de mostrar "pouca ou nenhuma empatia" durante o período em que trabalhou com o músico. "Estas histórias são facilmente credíveis", assume no grupo de Facebook Tone Deaf, dedicado a Ryan Adams. "É muito charmoso e inteligente e rápido a usar isso para se tornar manipulador e retaliador", conta o antigo manager.
Depois de o New York Times ter publicado a investigação na semana passada, os depoimentos contra Ryan Adams acumulam-se. Da música, vêm testemunhos de Karen Elson que confessa ter vivido uma experiência "traumatizante" com Adams, e de Liz Phair que reconhece "muitas semelhanças" entre as histórias vindas a público e a sua.
O primeiro de três álbuns previstos para 2019, "Big Colors", foi adiado por tempo indeterminado.