Portugueses admitem gastar mais de metade do subsídio de Natal em compras da época

Portugueses admitem gastar mais de metade do subsídio de Natal em compras da época


Para pagar estas compras, o desconto direto é a preferência de 60% dos inquiridos


Alguns portugueses já têm a lista de Natal feita e até há quem já as tenhas começado a comprar, para as pagar quase 30% dos portugueses afirma gastar metade ou mais de metade do subsídio de Natal. 

De acordo com um estudo de Natal do Cetelem, 27% dos portugueses afirma poder gastar metade ou mais de metade do subsídio de Natal em compras. No entanto, 22% afirma não ter qualquer intenção de o fazer.

Mais detalhadamente, dos 27% de inquiridos que afirmam gastar metade ou mais do subsídio, 11% assume gastar a totalidade, 10% entre 50% e 75% deste subsidio e 6% mais de 75% do décimo terceiro salário. 

Já no campo de quem não pretende gastar uma grande fatia deste dinheiro, 12% planeia gastar entre 25% e 50% e 6% diz só querer gastar 25%. 

Para pagar estas compras, o desconto direto é a preferência de 60% dos inquiridos enquanto 20% assume preferir o reembolso de parte do valor pago (Cash-Back), o crédito sem juro é mencionado por 19% dos inquiridos e 8% diz optar pela opção de início de pagamento dois meses após a compra. 

"Numa análise mais detalhada, o desconto direto nos produtos é mais valorizado na região Norte (69%), no Grande Porto (45%), na Região Centro (58%) e na Região Sul (66%). Enquanto o Cash-Back é a escolha para 26% dos inquiridos no Grande Porto e 20% na zona Centro. Já o crédito sem juros, reúne as preferências de 34% dos respondentes no Porto e 26% no Sul", pode ler-se no estudo enviado em comunicado. 

“A utilização do subsídio é natural numa altura como o Natal em que há uma maior predisposição para consumir, contudo é preciso ter em conta que 1/5 dos inquiridos referiu não ter a intenção de gastar nenhuma parte do subsídio, o que pode significar uma gestão orçamental mais cautelosa ou a utilização desse valor para fazer face a outras despesas”, assinalou o Diretor de Distribuição do Cetelem, Pedro Camarinha.