Cinemateca dedica ciclo integral a Manoel de Oliveira

Cinemateca dedica ciclo integral a Manoel de Oliveira


O ciclo que agora se inicia prolonga-se até janeiro


Dezembro é o mês de Manoel de Oliveira na Cinemateca Portuguesa, que dedica agora ao cineasta um ciclo integral da sua obra, sob o nome de “O visível e o invisível”.

A retrospetiva conta com mais de 60 títulos, entre longas e curtas metragens, começando por “Douro, Fauna Fluvial” (1931), o seu documentário de estreia, “espelhando períodos produtivos com uma grande, involuntária, assimetria de intensidade”, e que gravou com 23 anos numa altura em que o cinema ainda era mudo; terminando com “O Velho do Restelo” (2014), estreado poucos meses antes da sua morte, aos 106 anos.

No próximo dia 11, dia do seu aniversário, será projetado "Non, ou a Vã Glória de Mandar' (1990). Já no dia seguinte, a título de exemplo, serão exibidos “Aniki Bóbó” (1942) e “Douro, Faina Fluvial”, “obra-prima do cinema de vanguarda”, refere a Cinemateca, que exibe a versão original, com música de Luís de Freitas Branco, e a montagem mais tardia, de 1994.

Falando de documentais, a integral começa por exibir títulos como “Hulha Branca” (1932), “Portugal Já Faz Automóveis” (1938) e “Famalicão” (1940), com Vasco Santana.

Já em janeiro serão exibidas as obras mais recentes.

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