A Bayer lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Monsanto no valor de 62 mil milhões de dólares (55 mil milhões de euros), que, a concretizar-se, criará o maior fabricante mundial de produtos químicos para a agricultura e sementes geneticamente modificadas.
Esta operação constituiu a maior OPA de sempre de uma empresa alemã e representa o maior negócio do ano a nível mundial, ultrapassando assim os 48 mil milhões de dólares que o grupo chinês ChemChina ofereceu pela empresa Syngenta em fevereiro.
A oferta da Bayer traduz-se em 122 dólares por cada acção de Monsanto, o que implica um prémio de 20% face o fecho dos títutlos da Monsanto na passada sexta-feira.
O presidente executivo da Bayer, Werner Baumann, admitiu, em comunicado, que o grupo” há muito tempo que olhava para os negócios da Monsanto", e que acredita que o negócio "é capaz de gerar valor substancial para os accionistas de ambas as empresas”.
Para financiar a compra de um dos maiores fabricantes de milho e soja nos Estados Unidos, a multinacional alemã irá avançar com um aumento de capital. Uma operação que não agrada a todos os acionistas do grupo germânico.
