Na origem da rutura está a execução por Riade do sheik Nimr al-Nimr, um clérigo que era também líder xiita – vertente minoritária no país. A decisão foi contestada em todo o mundo, mas os protestos tornaram-se violentos na capital do Irão, Teerão, o antigo rival saudita onde os xiitas estão em maioria.
Os manifestantes incendiaram a embaixada saudita, tendo os seus diplomatas abandonado o país. Em represália, Riade expulsou o embaixador iraniano.
Os Emirados Árabes Unidos, outro aliado da Arábia Saudita, optaram por diminuir a sua presença diplomática em Teerão, chamando alguns diplomatas.