O coordenador do programa económico do PS, Mário Centeno, juntou-se à caravana socialista em Loures num almoço com apoiantes onde deixou ataques às contas da coligação.
“Até há bem pouco tempo diziam que os cofres estavam cheios para fazer face aos riscos do mercado. Acabámos de saber que afinal os cofres estavam cheios de dívida para fazer face às asneiras económicas que este governo tem vindo a promover”. A frase é do economista que participou esta sexta-feira pela primeira vez na campanha socialistas ao lado de António Costa, que chama ainda “o grau mais elevado de demagogia” que já ouviu que o “paradoxo” da coligação de que “os seus falhanços colocam em risco o programa do PS”. Para Centeno, “aquilo que os falhanços deste governo promovem é a urgência e necessidade de seguir um caminho alternativo. Nós estamos preparados, fizemos o trabalho de casa”.
Perante a notícia, avançada esta sexta pelo semanário “Sol”, de que o governo vai devolver a sobretaxa de IRS, Centeno chama-lhe “proposta eleitoralista que tem custo zero porque a coligação não vai ganhar as eleições”.
António costa fechou os discurso deste almoço socialista com mais um ataque ao governo que diz ter “absoluto desprezo pela situação das pessoas” e que acusa de ter sido “implacável com todos. Funcionários públicos, trabalhadores do privado, pequenas e médias empresas, jovens, crianças, meia idade. Não perdoou ninguém”. No apelo ao voto, costa voltou a uma fórmula popular que já tem usado nos discurso de campanha: “À primeira qualquer um cai, à segunda só cai quem quer”.