O volume de vendas do total do retalho alimentar e não alimentar no segundo trimestre de 2015 aumentou 1% face ao mesmo período do ano passado, para 4241 milhões de euros,de acordo com o Barómetro de Vendas da APED – Associação Portuguesas de Empresas de Distribuição.
A contribuir para este desempenho, esteve sobretudo o retalho alimentar, que regisou um crescimento de 2% depois de três trimestres consecutivos a cair. Neste segmento, e apesar dos portugueses irem agora menos vezes às compras, os gastos subiram 4,5% por casa acto.Os produtos de higiene e limpeza foram os que mais cresceram, com um aumento de 0,4 pontos percentuais. Em contrapartida, os laticínios foram a categoria que registou uma maior quebra, de -0,5 pontos percentuais.
No mercado alimentar, o preço médio registou uma variação positiva de 0,9%, muito impulscionada pelo reforço das acções promocionais.
No que diz respeito ao desempenho do retalho não alimentar, houve uma ligeira quebra do volume de vendas face ao segundo trimestre ao ano passado, na ordem dos 0,6%.
As categorias que mais cresceram dentro do retalho não alimentar foram os equipamentos de telecomunicações, com uma variação de 21,4%, e papelaria, com uma variação de 8,5%.
Os mercados com maiores quebras neste segmento foram o da fotografia, com uma diminuição de 20,3%, e a eletrónica de consumo, com uma variação negativa de 18,1%.