Serena Williams entrou ontem em campo inspirada por Federer, que aos 34 anos mostrou que ainda é um dos melhores jogadores de ténis do mundo, ao derrotar Novak Djokovic na final de Cincinnati, o número um do ranking ATP, em apenas dois sets. A mais nova das irmãs Williams está a pouco mais de um mês de também chegar aos 34 anos, e fez questão de mostrar que a idade não a tornou complacente.
A vítima foi a romena Simona Halep, que saiu derrotada em dois sets, por 6-3 e 7-6. Curiosamente, o mesmo resultado que Federer aplicou a Djokovic. Como consolação, a romena ultrapassou a russa Maria Sharapova no ranking WTA, tendo-se tornado nesta segunda-feira na mais directa perseguidora da líder Serena Williams, com a subida ao segundo lugar. Talvez perseguidora seja um exagero, já que Serena lidera o ranking com 12.721 pontos, mais do dobro dos 6.130 de Halep.
A confiança de Serena Williams saiu ainda mais reforçada de Cincinnati, numa altura em que a norte-americana está a um Grand Slam, o Open dos Estados Unidos, de conseguir conquistar os quatro principais torneios do ano, um feito conseguido apenas por três outras mulheres, e algo que não se vê desde 1988, com Steffi Graf. Caso vença, somará o quinto Grand Slam consecutivo, mantendo-se na luta para derrubar os seis seguidos de Maureen Connolly, em 1952 e 1953, e de Margaret Court, de 1969 a 1971.