Dezenas de arguidos do caso BES/GES vão passar nos próximos tempos pelo Tribunal Central de Instrução Criminal para serem interrogados pelo juiz Carlos Alexandre e ficarem sujeitos a medidas de coacção, a exemplo do que sucedeu sexta-feira com Ricardo Salgado. O i sabe que os diversos processos nas mãos do Ministério Público há cerca de um ano atingirão muitos responsáveis a diversos níveis do império empresarial e financeira que ruiu com estrondo há um ano. Depois de ter colocado Ricardo Salgado preso em casa com vigilância policial em vez de vigilância electrónica, o juiz Carlos Alexandre vai ter de decidir sobre as medidas de coação a aplicar a mais um rol de arguidos no caso Grupo Espírito Santo.
A Procuradoria-Geral da República não quer avançar, “de momento”, mais pormenores à informação que confirma como arguidos, além de Ricardo Salgado, outras cinco pessoas: Isabel Almeida (ex-directora financeira do BES), António Soares (ex-director da BES Vida), José Castella (que foi responsável pela tesouraria do Grupo Espírito Santo), Pedro Luís Costa (ex-administrador da Espírito Santo Activos Financeiros) e Cláudia Boal de Faria (que pertenceu à área de vendas e estruturação do BES).
No entanto, o i sabe que esta lista deverá engrossar a muito breve trecho.
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