A partir das 10h00, os trabalhadores da Groundforce concentram-se numa acção de protesto em frente ao Tribunal de Contas, em Lisboa, reclamando que a instituição liderada por Guilherme d’Oliveira Martins faça um escrutínio apertado às sucessivas operações de privatização e concessão no sector levadas a cabo por este Governo.
Após a concentração, os trabalhadores da empresa de assistência em terra seguem até ao Ministério da Economia, que tem a tutela dos transportes.
A greve dos trabalhadores da Groundforce, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), pode causar perturbações nos serviços de assistência no aeroporto de Lisboa sobretudo nos serviços de 'check-in' e de bagagem.
Inserida na semana de luta no sector dos transportes, o Sitava convocou uma greve parcial na empresa de ‘handling’ (assistência em terra), entre as 09:00 e as 15:00 de sexta-feira, para contestar as privatizações no sector.
Em declarações à Lusa, o coordenador do Sitava Fernando Henriques disse que “haverá seguramente perturbações” nos serviços de assistência em terra do aeroporto da Portela, adiantando que o recurso a trabalhadores temporários e prestadores de serviço deverá minimizar o impacto da paralisação.
Fonte oficial da TAP desvaloriza o impacto da greve, considerando que o serviço de assistência em terra não será impactado pela acção de protesto.
A empresa de assistência em terra é detida em 49,9% pela TAP e em 50,1% pela Urbanos, na sequência de um acordo anunciado em 2012 e fechado em 2013.
Lusa